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  • Dia
    2024-05-05
  • Categoria
    Cabo Verde

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Cabo Verde

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Diana usa drones para mapear lixo marinho e proteger tartarugas

CABO VERDE

Investigadora da Universidade do Porto cartografa o lixo marinho em sete ilhas de Cabo Verde. O objectivo é proteger a tartaruga-comum dos vários danos causados pela poluição plástica.

Uma investigadora portuguesa está a mapear, com a ajuda de drones, quais são as áreas mais vulneráveis onde as tartarugas depositam ovos em Cabo Verde. Esta futura cartografia vai considerar não só a quantidade de lixo marinho nas praias, calculada a partir de imagens aéreas, mas também estimativas globais da subida do nível médio do mar.

“Quanto menor e mais poluído for o areal, mais dificultada será a nidificação das tartarugas. Isto acontece não só porque elas ficam com menos área para pôr os ovos, mas também porque verificámos os danos que o plástico pode causar aos ninhos, ovos e juvenis”, explica ao PÚBLICO a bióloga Diana Sousa Guedes, estudante de doutoramento na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP).

A poluição plástica que vem dar à costa oferece um cocktail de problemas: contamina a praia com substâncias químicas persistentes, está associada ao aumento da temperatura do areal e, por fim, produz um “efeito barreira” que dificulta a vida das tartarugas “bebés”. Quando os juvenis eclodem do ninho, são obrigados a enfrentar uma corrida de obstáculos plásticos, podendo ficar presos em redes ou outros resíduos, sem conseguir chegar ao mar.

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