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Associativismo 

Portugal quer entrar no mercado da Cedeao através de Cabo Verde

O Governo português aposta em Cabo Verde para ser a porta de acesso de empresários daquele país europeu ao mercado da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), disse na cidade da Praia o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Portugal.

Luís Campos Ferreira (na foto), que se encontra de visita a Cabo Verde, disse à imprensa quarta-feira que a integração do arquipélago na união aduaneira e futuramente na zona monetária da CEDEAO, do qual é um dos 15 Estados-membros, poderá ajudar Portugal a ultrapassar a crise económica que o afeta neste momento.

O governante português precisou que as empresas portuguesas precisam de se internacionalizar de forma a aumentar a capacidade de exportação do país, criando laços com novos povos, mercados e culturas de forma a que a economia portuguesa possa recuperar.

Neste sentido, Luís Campos Ferreira considera que "o mercado cabo-verdiano poderá ser a janela de abertura para os portugueses terem acesso a mercados dos países da CEDEAO que são mais volumosos e com maior capacidade de compra".

Ele revelou que Portugal acompanha com atenção a evolução do processo da integração de Cabo Verde no espaço da CEDEAO, "já que faz parte daquilo que é a soberania do Governo e das instituições democráticas cabo-verdianas".

Luís Campos Ferreira disse que Portugal deposita muita esperança numa maior participação de Cabo Verde nos espaço comunitário oeste-africano, uma vez que o arquipélago poderá servir de plataforma para que os produtos portugueses possam penetrar com maior facilidade num mercado de cerca de 300 milhões de pessoas.

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