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Moçambique 

Linha de caminho-de-ferro entre Moatize e Nacala concessionada à CLIN

O governo de Moçambique entregou a linha de caminho-de-ferro Moatize/Malawi e o ramal ferroviário de Nacala-a-Velha, em regime de concessão, à Corredor Logístico Integrado do Norte (CLIN). À mesma empresa foi ainda concessionado o Terminal Portuário de Carvão de Nacala-a-Velha.

Ambos os empreendimentos, a serem construídos de raiz, exigirão um esforço financeiro estimado em 1,5 mil milhões de dólares a ser garantido pela CLIN, parceria entre a subsidiária do grupo brasileiro Vale, a Vale Moçambique, que terá uma participação de 80% e a empresa estatal Portos e Caminhos de Ferro (CFM) de Moçambique com os restantes 20%.

O projeto terá uma duração de três anos, devendo as obras iniciarem-se antes do final do ano, indo, após a sua conclusão, ser aberta a oportunidade para que cidadãos e empresas moçambicanas possam adquirir 5% do capital da CLIN.

Os termos da concessão estipulam que numa fase posterior e de forma progressiva a CFM aumentará a sua participação no capital social da Corredor Logístico Integrado do Norte até um máximo de 50%.

A linha de caminho-de-ferro a ser construída terá uma capacidade de 40 milhões de toneladas por ano, 30 milhões dos quais reservados para a Vale que assim disporá de um transporte adicional para escoar o carvão extraído em Moatize, sendo a restante capacidade colocada à disposição de outras empresas ou particulares.

O traçado desta linha engloba um percurso em território moçambicano entre a bacia carbonífera de Moatize, na província central de Tete, e a fronteira com o Malawi, a continuação no território deste país e reentrada em Moçambique, vindo a terminar no porto de Nacala-a-Velha.

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