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Cabo Verde 
POR MAIS TRĘS ANOS

Pescado cabo-verdiano preparado para abastecer mercado europeu

Renovação do protocolo vai permitir que as indústrias conserveiras continuem a exportar produtos elaborados com matéria-prima importada para a União Europeia em condições de competitividade.

Cabo Verde conseguiu uma nova derrogação de três anos das regras de denominação de origem por parte da União Europeia (UE) para o arquipélago atingir a sustentabilidade no fornecimento de matéria-prima para a sua indústria de transformação e conserva do pescado, apurou a Panapress.

Na prática, adianta a agência, esta derrogação significa que a UE vai continuar a permitir que Cabo Verde importe matéria-prima de outras paragens para a transformar no arquipélago e exportar os produtos finais para o mercado comunitário europeu, como se tivessem sido produzidos com matéria-prima local.

De acordo com o secretário de Estado dos Recursos Marinhos, Adalberto Vieira, Cabo Verde beneficiava de uma anterior derrogação de quatro anos e que terminou este ano.

Por isso, explicou, a concessão dessa nova derrogação vai permitir que as indústrias conserveiras continuem a exportar produtos elaborados com matéria-prima importada para a UE em condições de competitividade.

Adalberto Vieira disse que a UE atribuiu essa derrogação a Cabo Verde por "reconhecer os esforços" do país no desenvolvimento do sector das pescas e, em particular, para o aumento da capacidade de captura nacional.

O governante informou ainda que a UE teve também em conta o facto de o arquipélago estar a materializar uma política estratégica para que venha a ser sustentável no fornecimento de matéria-prima para as indústrias conserveiras.

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