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Moçambique 

Porto de Maputo com fábrica de processamento de madeira

O porto de Maputo vai ser dotado de uma fábrica de processamento de madeira para permitir que a madeira em bruto trazida por comboio possa ser transformada no próprio recinto portuário, ficando pronta para ser embarcada para o seu destino de exportação, assim reduzindo ao mínimo o custo de transporte.

Com esta importante inovação a madeira processada pode ser exportada a um preço mais baixo e mais competitivo. A instalação da futura fábrica de processamento de madeira no recinto ferro-portuário, traz ao porto uma importante vantagem comparativa no que se refere a recepção de matérias-primas e exportação do produto final.

O projecto resulta de uma parceria público-privada, entre o CFM e a empresa Japonesa Sojitz e implicou um investimento de 10 milhões de dólares americanos. Este investimento deverá gerar cerca de 70 novos postos de trabalho.

Prevê-se que sejam exportadas cerca de 400 Mil toneladas de aparas de madeira por ano, o que de imediato beneficia o rendimento do porto e a área ferroviária. Mas este projecto agro-industrial tem outra componente não menos importante que é a plantação de eucaliptos no distrito da Namaacha.

Esta, além de fornecer matéria-prima para a unidade de processamento, trava o desflorestamento a que este distrito assistiu nas últimas décadas. Pode, por outro lado, dar emprego sazonal a 3000 pessoas, beneficiando de modo directo a economia do distrito.

Ao lançar a primeira pedra da unidade fabril do porto de Maputo, o Primeiro Ministro Aires Ali, perante membros do Conselho de Ministros, Embaixador do Japão, PCA e Administradores dos CFM, clientes e parceiros, salientou o papel do Governo de Moçambique e dos seus parceiros do Japão na concretização deste empreendimento de elevada importância para a economia do país. Congratulou-se em particular, com ‘a forma árdua e determinada como este processo foi conduzido quer pelo CFM, quer pela Sojitz’, destacou o papel do Centro de Promoção de Investimentos e saudou ‘todos os técnicos que trabalharam afincadamente para que este projecto se tornasse uma realidade’ .

Terminou desejando ‘que esta parceria público – privada seja genuina e responda cabalmente aos objectivos de desenvolvimento económico e social em que ambos Governos estão empenhados através da potenciação do Corredor do Maputo’.

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