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MACAU - CHINA 

Aumento das insolvências na China e recessão económica na Coreia do Sul

O surto de coronavírus «afectou gravemente» a economia chinesa no primeiro trimestre de 2020, gerando um impacto imediato nos sectores do comércio, turismo, lazer, restauração, imobiliário, transportes e navegação. «As medidas adoptadas pela Administração chinesa para conter a expansão do surto tiveram um impacto significativo na procura interna, na produção industrial, no investimento e nas exportações», segundo informação avançada pela Crédito y Caución. Apesar do retomar da produção e das medidas de estímulo, a Crédito y Caución prevê que a taxa de crescimento económico da China se deteriore acentuadamente em 2020, situando-se num crescimento zero ou chegando mesmo à contracção.

A China viu as suas produções manufactureira e industrial paralisadas no primeiro trimestre de 2020. «A retoma económica ver-se-à limitada pela persistente debilidade da procura, tanto interna como dos mercados externos, afectados pela deterioração na Europa e nos Estados Unidos.» Entre os factores de riscos para o baixo crescimento da China estão uma possível falta de contenção do surto no país, a evolução da pandemia a nível mundial e o conflito comercial com os EUA.

A Crédito y Caución prevê um aumento das insolvências empresariais na China superior a 25%, especialmente centrado nas PME privadas a operar nos sectores, como o têxtil, construção naval, energia solar, aço e metalurgia.

Recessão no horizonte para a Coreia do Sul

Já para a Coreia do Sul, a Crédito y Caución aponta para o início de recessão no primeiro semestre de 2020 devido aos efeitos da pandemia global. No total do ano, o cenário será de uma queda do PIB de 1%.
O atraso no envio de peças por parte da China está a prejudicar em particular os sectores automóvel e TIC coreanos, com empresas obrigadas a operar abaixo da sua capacidade. «A contínua deterioração da procura mundial e as perturbações da cadeia de fornecimento estão a ter um importante efeito negativo no investimento e no comércio externo, que irão sofrer uma contracção em 2020». Ao mesmo tempo, a grande quantidade de casos de coronavírus registados no país afectou negativamente o consumo interno.

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