Unicargas regista aumento de receitas em mil milhões de kwanzas

A Transportadora de Cargas, Operadora de Terminais e Transitário (Unicargas) arrecadou seis mil milhões, 418 milhões, 564 mil e 661 kwanzas durante o ano de 2019, um aumento de cerca de mil milhões e 50 mil de kwanzas.

De acordo com dados divulgados a propósito do 32º aniversário da Unicargas, a empresa teve um acréscimo se comparado com o ano de 2018 onde arrecadou cinco mil milhões, 368 milhões, 391 mil e 236 kwanzas.

Os resultados operacionais em 2019 foram de 318 milhões, 369 mil e 420 kwanzas, contra os 242 milhões, 622 mil e 534 kwanzas, em 2018.

Em 2019, os custos da empresa foram de seis mil milhões, 100 milhões, 195 mil e 241 kwanzas, contra os cinco mil milhões, 611 milhões, 013 mil e 771 kwanzas, em 2018.

Foram operados no Terminal Polivalente da empresa, segundo o documento, 118 Navios, sendo 80 de longo curso e 38 de cabotagem.

No período em referência, foram movimentadas 832 mil 602 toneladas de carga, contra 649 mil 619 toneladas do ano anterior, desta 427 mil 453 toneladas foram retiradas do terminal polivalente do Porto de Luanda e 405 mil 149 toneladas foram transportadas por via rodoviária, operadas por 106 camiões e 118 atrelados.

O documento espelha que em 2019 a empresa honrou com os seus principais compromissos, particular com o Porto de Luanda, tendo pago todas facturas (rendas fixas e variáveis, bem como negociar a sua dívida com o Porto de Luanda, estimada em seis mil milhões, 619 milhões e 648 mil kwanzas.

A Angop teve acesso este informe a margem do 3º encontro de quadros da empresa Unicargas, que decorre sobe o lema: “Unicarga – privatização e desafios”.

Na sessão de hoje, no âmbito das celebrações do aniversário da empresa, o ministro dos Transportes, Ricardo de Abreu, disse ser imprescindível a necessidade de internacionalização da empresa Unicargas para que esteja a nível das suas congéneres do continente e do mundo e contribuir significativamente na balança de pagamentos do país.

De acordo com o ministro, as reformas do sector visam dotar as empresas de mais competências e mais contribuições na balança de pagamento, no âmbito da diversificação da economia.

“A Unicargas deve nos próximos anos atingir a excelência com transformações no modelo de governação, nos processos internos para que não tenhamos uma empresa confinada no mercado interno, quando há mercado e clientes fronteiriços, bem como a carteira de intervenção também deve ser diversificada”, disse.

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