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Volume do comércio externo aumenta entre EUA/África

O volume do comércio entre os Estados Unidos da América e África passou de 49 mil milhões, para 63 mil milhões de dólares norte-americanos nos últimos três anos.

Os dados foram avançados, em Moçambique, pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, na abertura da 12ª Cúpula Empresarial EUA-África, que congrega chefes de Estado, de governo e empresários de vários países.

Deste valor, cerca de 60% correspondem as exportações de produtos diversos de África para os Estados Unidos da América.

No caso de Angola, dados compilados no fórum indicam que as exportações aos EUA , em 2018, atingiram os 2,7 mil milhões de dólares, dos quais 2,5 mil milhões são de petróleo, 198 milhões são de metais, diamantes.

Enquanto isso, as exportações dos EUA para Angola atingiram os 527 milhões de dólares, nas áreas de bens alimentares, como frango, maquinaria e equipamentos electrónicos.

“O mercado norte-americano pelas suas particularidades tem mostrado ideal e aberto para colocação de produtos africanos, pelo que esta plataforma forma joga um papel crucial, para que se estimule a exportação ”, considerou o Chefe de Estado de Moçambique.

A Lei de Crescimento e Oportunidades para África (AGOA), prorrogada até Setembro de 2025, uma das iniciativas lançadas pelo EUA, para que os produtores da África Subsaariana estejam qualificado e possam exportar para aquele país, com isenções de tarifas alfandegárias e livres de quotas.

Outras iniciativas tem que ver com a cooperação com o investimento privado, com destaque para Cooperação Internacional para o Desenvolvimento e Financiamento, a Fundação Americana para o Desenvolvimento de África, a Cooperação para os desafios do Millennium, instrumentos disponíveis pelo EUA que podem alavancar a economia do “continente berço”.

Apesar dos progressos alcançados entre os EUA eÁfrica, o continente ainda apresenta vários desafios e oportunidades, cuja materialização demanda recursos financeiros, de acordo com o Presidente Nyusi.

O continente apresenta um défice de financiamento para infra-estruturas estimadas em 68 a 108 mil milhões de dólares americanos, de acordo com dados do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), cuja mobilização destes recursos é considerado vital para acelerar a economia no continente.

A secretária adjunta do Departamento do Comércio dos EUA, Karen. Dunn Kelly, reiterou o contínuo apoio do seu Governo para o desenvolvimento de África.

A título de exemplo, anunciou uma lista de várias empresas multinacionais que estão apostadas em investir em África nos mais variados domínios.

Karen Dunn Kelley lidera uma delegação do governo dos EUA que testemunhou a histórica decisão final de investimento entre a Anadarko Petroleum de Woodlands, Texas, e o Governo de Moçambique.

O investimento do terminal Anadarko LNG suporta o maior investimento de origem norte-americano no continente africano na história, de 20 mil milhões de dólares, para desenvolver os campos de gás natural.

"A administração Trump está empenhada em aumentar o comércio com as nações africanas, onde todos podem colher os benefícios de novos investimentos e crescimento económico", disse Karen Dunn Kelly.

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