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Huíla: percurso Lubango/Namibe é o mais rentável do CFM

O percurso ferroviário entre as cidades do Lubango e do Namibe é o mais rentável do Caminho-de-ferro de Moçâmedes (CFM), não obstante ter uma frequência semanal, ao contrário das dez entre a capital huilana e Menongue, no Cuando Cubango, revelou o administrador financeiro da empresa ferroviária, António Conceição.

Em entrevista à Angop, o gestor disse que em média o Caminho-de-Ferro de Moçamedes factura 30 milhões de kwanzas/mês, com o transporte de carga e passageiros.

Explicou que devido à frequência de carga transportada para e a partir do Porto do Namibe estes 243 quilómetros rendem mais, pois mais 70 porcento da carga que chega àquele instituição portuária tem como destino o Lubango.

“Do Namibe ao Lubango as composições do CFM fazem apenas o transporte de carga, mas dependem muito dos fretadores, mas há um volume considerável, porque no Namibe por ter o Porto, tem origem grande parte da carga que se transporta, sobretudo combustíveis e sem sentido inverso leva-se a madeira do Cuando Cubango e o granito da Huíla, tudo carga objecto de exportação”, fez saber.

António Conceição informou que a facturação ainda não satisfaz as necessidades orçamentais, pois a tarifa dos bilhetes fixa-se no regime de preços vigiados e então é subvencionado, tornando difícil cumprir com as despesas operacionais da empresa.

Acrescentou que as necessidades anuais em orçamento fixam-se em pelo menos três biliões de kwanzas, como orçamento confortável para aquilo que são as despesas correntes, sendo que o Estado assume 75 porcento das necessidades operacionais.

O preço dos bilhete por passageiro custa mil e 750 kwanzas, no percurso Lubango – Menongue, em dez frequências semanais, transportando à volta de 90 mil passageiros por mês.

O Caminho-de-ferro de Moçâmedes, cuja sede está no Lubango, conta actualmente com mais de mil e 400 trabalhadores distribuídos pela Huíla, Namibe e Cuando Cubango.

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