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Segunda fase de reabilitação amplia capacidade do Porto do Namibe

O Instituto Marítimo e Portuário de Angola (IMPA) e a Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA) assinaram, em Luanda, um acordo de doação para a segunda fase de reabilitação do Porto do Namibe, na província com o mesmo nome.

Foram signatários do acordo de doação, no valor de mais de dois mil milhões de ienes japoneses (JPY 2.136.000.000), o director geral do IMPA, Victor Alexandre de Carvalho e o representante-chefe da JICA-África do Sul, Hiroyuki Kinomoto.

O acordo visa reabilitar o cais 3B das instalações Portuárias do Namibe A cooperação entre os dois países, regida sob os moldes de “Acordo de Doação”, teve início em 2008, onde na primeira fase procedeu-se à reabilitação do cais 3A das instalações portuárias do Namibe, seguida de um estudo de viabilidade para a reabilitação do cais 3B.

Em Janeiro de 2016, procedeu-se à Troca de Notas entre os Governos de Angola e do Japão relativa à doação de dois bilhões e cento e trinta e seis milhões de ienes japoneses (JPY 2.136.000.000), visando fortalecer a cooperação económica japonesa e o desenvolvimento económica e social da República de Angola. Tal doação foi alocada à segunda fase da reabilitação do porto do Namibe, para a qual estiveram em Angola missões da JICA que em conjunto com o Instituto Marítimo e Portuário de Angola, bem como a Empresa Portuária do Namibe, definiram as linhas de base para a materialização do citado projecto.

Em Agosto, o Japão manifestou disponibilidade para financiar a segunda fase do projecto de modernização do porto do Namibe, a fim de aumentar a capacidade de processamento de cargas. Numa visita ao Namibe, o embaixador do Japão em Angola, Kuniaki Ito, discutiu com a administração do Porto os custos associados à segunda fase do projecto de modernização, a fim de determinar o seu custo real.
A primeira fase de recuperação e de modernização do porto do Namibe, financiada pelo governo japonês, custou 24 milhões de dólares e consistiu no alargamento do cais de 240 para 875 metros.

Com base nesse projecto, o porto ganhou um parque de estacionamento com 25 mil metros quadrados, procedeu à modernização das vias de acesso do recinto portuário e do sistema de abastecimento de água aos navios, entre outras obras. A segunda fase consiste no aumento da profundidade para permitir a atracação de navios de maior calado e afirmar-se como a maior infra-estrutura portuária da região sul de Angola.

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