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AEP:

Investimento português em Moçambique só com «músculo financeiro»


A recente descoberta de reservas de gás e carvão em Moçambique fez disparar o interesse dos empresários portugueses no país, mas há que ter "músculo financeiro" e "trabalho de casa bem feito" para investir, alerta a AEP - Associação Empresarial de Portugal.

Em declarações à agência Lusa à margem do workshop "Moçambique - Perspectivas e Oportunidades de Negócio para as Empresas Portuguesas", que decorreu sexta-feira na cidade portuguesa de Matosinhos, a directora da área internacional da AEP, Maria Helena Ramos, disse tratar-se de um mercado "muito receptivo aos portugueses, que reconhece as suas capacidades", mas salientou que os empresários nacionais "deverão ter o trabalho de casa bem feito e saber posicionar-se no mercado".

É que, disse Maria Helena Ramos, em Moçambique estão já presentes "operadores económicos de muitos países" e a recente descoberta de recursos naturais fez disparar a "apetência" por este mercado, o que implica "cuidados redobrados para não se tomarem posições precipitadas".

Entre os "cuidados" a ter, a AEP destaca a importância de as empresas investidoras disporem de "algum músculo financeiro, porque os investimentos não têm um retorno imediato", assim como a "importância de se arranjarem parcerias locais" e serem "bem conhecedoras da realidade do mercado".

"Mesmo os quadros que forem colocados no mercado moçambicano por parte das empresas portuguesas têm de ser pessoas com uma personalidade muito específica, que percebam bem a realidade e estejam numa perspectiva de colaboração e de muito trabalho", sustentou.

Outros dos aspectos referidos por Maria Helena Ramos são de natureza logística, "que podem causar muitas surpresas", nomeadamente "a questão dos vistos, que deve ser vista com atenção e antecedência, para evitar imprevistos".

O sector da construção e conexos é apontado pela associação como um dos que apresenta mais potencial em Moçambique, apesar de já ali haver "muita gente a operar", mas a directora da área internacional da AEP afirma que o país "precisa de tudo, portanto há espaço para tudo, desde que bem feito".

Depois de, em 2012, ter realizado três missões empresariais a Moçambique, para onde levou cerca de 40 empresas, a AEP tem agendada para o segundo semestre deste ano uma nova missão, pretendendo focar-se nas províncias do norte do país.

"Moçambique é um mercado estratégico para a AEP já há muitos anos, e agora cada vez mais porque as nossas empresas têm um grande interesse no mercado e cabe-nos a nós ter o cuidado de as informar devidamente e prepará-las para estarem mais adaptadas ao mercado real moçambicano", concluiu Maria Helena Ramos.

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Data: 2013-03-11

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