Início > Artigo > O «slow steaming» passou a ser norma e não excepção



O «slow steaming» passou a ser norma e não excepção


O uso da velocidade lenta (slow steaming) por grandes navios porta-contentores que operam em viagens longas tende a persistir. Pelo menos enquanto for impossível transferir o custo do combustível para os carregadores.

O recente simpósio sobre ‘slow steaming’, organizado a 14 de Março de 2012 pelo Departamento de Transportes da Associação dos Amigos da Universidade Marítima Mundial em Malmo, confirmou mais uma vez que o uso de velocidades lentas ou muito lentas não é novo.

A prática do ‘slow steaming’ é "o fruto do pensamento estratégico" que remonta a 2005 para navios de mais de 5.000 TEUs, disse Bertrand Simioni, diretor de serviço Europa / Extremo Oriente da CMA CGM. O declínio da velocidade foi gradual: em primeiro lugar com 70%, entre 55% a 40% em 2008, e 40% para 11% em 2009. É assim que, em 2005, a rotação Europa-Ásia era feita em 56 dias, com navios de 5.700 TEU, prevendo-se que em 2013 este valor suba para os 84 dias, com navios de 16.000 TEUs.

Se as velocidades são diferentes no sentido leste e oeste, isso é fruto das operações de carregamento de navios, intimamente ligadas aos problemas operacionais. No porto chinês de Qingdao, geralmente, há 50 dias por ano de forte nevoeiro, o que poderá atrasar os carregamentos . O navio poderá, ou não, compensar o tempo perdido no mar, mas isso obriga a um maior consumo de combustível. De igual modo o aumento do tamanho dos navios provoca, inevitavelmente, o aumento o número de horas gastas no porto.

No diálogo clássico entre carregadores e transportadores de contentores, em que estes alegadamente empocham os ganhos, em termos de combustível, com o slow steaming, e aqueles manifestam forte desagrado por terem que suportar os custos de tempo de transporte prolongado, a CMA CGM afirma que nem tudo são rosas para o transportador: na importação asiática, em 2011, a permanência média no porto para cargas secas e reefer estava em seis a sete dias nos portos franceses e belgas, o que significa que os receptores não têm pressa de levantar as suas mercadorias provenientes da Ásia.

fonte


 

 

 

 




Data: 2012-04-16

 Vídeo

Sobrevoando a Restinga e a cidade do Lobito (Angola)

 XIII Congresso da APLOP | Ireneu Camacho | ENAPOR – Portos de Cabo Verde

 XIII Congresso da APLOP | Eneida Gomes | ENAPOR – Portos de Cabo Verde

 XIII Congresso da APLOP | Joaquim Gonçalves | APDL

 XIII Congresso da APLOP | Ricardo Roque | A Marca APLOP – Novos Caminhos

 XIII Congresso da APLOP | António Santos | Estudo de Mercado dos Portos dos PALOP

 XIII Congresso da APLOP | Dinis Manuel Alves

 XIII Congresso da APLOP | Segundo período de debate

 XIII Congresso da APLOP | Debate

 XIII Congresso da APLOP | Apresentação do Painel 1

 Encerramento do XIII Congresso da APLOP

 XIII Congresso da APLOP | José Renato Ribas Fialho | ANTAQ

 XIII Congresso da APLOP | Cerimónia de Abertura | Ireneu Camacho

 XIII Congresso da APLOP | José Luís Cacho

 XIII Congresso da APLOP | Massoxi Bernardo | Porto de Luanda

 XIII Congresso da APLOP | Francisco Martins | Porto de Suape

 XIII Congresso da APLOP | Cerimónia de Abertura | Murillo Barbosa

 XIII Congresso da APLOP | Cerimónia de Abertura | Abraão Vicente

 XIII Congresso da APLOP | Cerimónia de Abertura | Jucelino Cardoso

 XIII Congresso da APLOP | Belmar da Costa | Curso de Introdução ao Shipping

 XIII Congresso da APLOP | Joaquim Piedade | Zona Franca do Dande

 Constituição da APLOP - João Carvalho (IPTM) e José Luís Cacho (APP)

Constituição da APLOP - João Carvalho (IPTM) e José Luís Cacho (APP)