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ANGOLA

Entidades marítimas devem cooperar mais


As diversas entidades do sector marítimo do país (Porto, Capitania, Ambiente e Pescas) devem trabalhar em conjunto para encontrar um denominador aos problemas comuns, defende a técnica da área de contencioso da Empresa Portuária do Lobito, Mara Neto.

Falando num seminário sobre conflitos entre embarcações estrangeiras e o Porto, que decorreu naquela empresa durante quatro dias, Mara Neto afirmou existirem muitos problemas no sector marítimo, por falta de algum entendimento entre estas entidades.

Apontou como causa a falta de uma autoridade marítima que deveria responsabilizar-se pelas actividades dentro das duzentas milhas, ficando o resto por conta da Marinha de Guerra, como se faz noutros países.

A apreensão recente do navio “Olutorsky”, com bandeira camaronesa e tripulantes russos e ucranianos, devido a pesca de 1.200 toneladas de carapau em período de veda, foi tida como exemplo deste tipo de conflitos.

Na opinião do administrador para a área técnica, Joaquim Sobrinho, nestas situações tem de haver muita ponderação e serenidade para evitar que se eleve o conflito para o nível diplomático, já que estão em causa o governo angolano e o país que o navio representa.

Lembrou que, durante as negociações entre o navio e o representante das Pescas e a Polícia Fiscal, foi solicitada a presença do capitão do Porto, na altura o senhor Romão Maquino, que tinha sido recentemente exonerado e não se fez presente.

Foi necessária a intervenção do presidente do conselho de administração do Porto do Lobito, Celso Rosas, que aconselhou o representante do Ministério das Pescas para que o ministro comunicasse ao seu homólogo das Relações Exteriores e este notificasse as respectivas embaixadas.

"Desta forma, evitou-se um escândalo diplomático, porque houve intenções de se tomar o navio de assalto", segundo Joaquim Sobrinho.

O seminário abordou outros temas, como o planeamento estratégico associado à gestão do negócio, e ainda técnicas de administração.

Ao tomar a palavra, Celso Rosas incentivou os trabalhadores a serem competentes, capazes de conseguir resolver os seus problemas, evidenciando deste modo um “exercício de soberania”.

“Uma embarcação pode avaliar a vossa actuação, positiva ou negativa, desde a maneira como são tratados os processos, até aos preparativos para a sua atracação”, sublinhou o PCA.

Afirmou ser muito importante a apresentação de preocupações, dúvidas e sugestões para ajudar a direcção a corrigir as fraquezas e debilidades que, a seu ver, ainda são muitas naquela empresa portuária.

O Porto do Lobito existe desde 1928 e está intrinsecamente ligado ao Caminho de Ferro de Benguela (CFB).

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Data: 2020-08-09

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