Angola

AUGUSTO DA SILVA TOMÁS:

Infra-estrutura de transporte vai facilitar inserção de Angola no mercado regional

A articulação dos subsectores aéreo, marítimo, ferroviário e rodoviário vai permitir a integração de Angola no mercado da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), disse em Luanda, o ministro dos Transportes, Augusto da Silva Tomás.
Segundo o titular da pasta dos Transportes, com a articulação dos subsectores, Angola criará condições para o desenvolvimento e escoamento da produção de bens e serviços da Zona Económica Especial, de produção mineral, agrícola e de recursos piscatórios para outros Estados da região.

Com tais vias de transportes criadas, acrescentou Augusto Tomás, será possível o alargamento do mercado através da penetração de Angola na região Austral, tendo em conta que as infra-estruturas são o epicentro da economia nacional.

O ministro reiterou que Angola tem um programa de infra-estruturas do sector dos transportes, baseado nos quatro ramos, e que está em curso no país, nomeadamente a construção e reparação de estradas, caminhos-de-ferro, aeroportos, portos, tendo em conta a abertura dos serviços de transporte marítimo, no âmbito do desenvolvimento da região e também da rede de transportes africanos.

Por outro lado, considerou relevante a posição geoestratégica de Angola na região e realçou o facto de poder comunicar-se com os países da SADC por via terrestre, marítima ferroviária e mesmo aérea.
“Angola tem mar e está a implementar projectos de recuperação de portos, de construção de estradas e a nível ferroviário recuperou os caminhos-de-ferro de Luanda, Benguela e de Moçâmades, que ligarão Angola a Namíbia, Zâmbia e RDCongo”, sublinhou o governante.

Quanto às vias terrestres realçou que há um programa ligado à rede fundamental de estradas fronteiriças com a Zâmbia, Namíbia e RDCongo, que vai beneficiar os angolanos e cidadãos dos outros países da região.

Relativamente aos portos de Lobito, Cabinda e Namibe , disse que estes vão permitir aumento das trocas omerciais e prestar um grande apoio aos sectores como indústria ,a agricultura, pescas e mineral, e também melhorar a plataforma de logística da região, sobretudo para países encravados.

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