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Pedro Brito destaca oportunidade de investimentos nos portos, durante a Intermodal 2012

O director da ANTAQ, Pedro Brito, participou na abertura da conferência Inovações, soluções e desafios sob o ponto de vista de gestão, tecnologia e investimentos, da Infra Portos, realizada durante a Intermodal 2012, na capital paulista.

“Os portos oferecem grandes oportunidades para investimentos privados”, disse Brito, ao anunciar investimentos de 9,5 bilhões de reais na implantação de novos terminais nos portos públicos brasileiros, nos próximos quatro anos.

Segundo Brito, no Porto de Santos os investimentos somam 3,5 bilhões de reais, enquanto no Porto do Rio de Janeiro a ampliação de três terminais, em andamento, totalizam recursos de mais de R$ 1 bilhão.

O diretor da ANTAQ também anunciou investimentos na construção, ampliação e operação de terminais de uso privativo (TUP), também já em andamento, da ordem de R$ 21 bilhões.

Euforia

O clima na abertura do evento foi marcado por pronunciamentos otimistas diante dos resultados da economia brasileira, agora a 6ª maior do mundo, e o crescimento da corrente de comércio do país.

A representante do setor privado, Agnes Barbeito, presidente da ABTRA, disse que a tão reclamada eficiência dos portos não é mais apenas uma tendência; já é um cenário: “Temos portos comparáveis aos mais importantes do mundo em eficiência”, destacou.

O ministro da Secretaria de Portos, Leônidas Cristino, anunciou a junção dos planos de Logística de Transporte (PNLT) e de Logística Portuária (PNLP) no Plano Nacional de Logística Integrada (PNLI), “para dar sustentabilidade ao crescimento do país”. Cristino destacou a pujança dos portos, lembrando o acréscimo de mais 300 milhões de toneladas na movimentação no período 1999/2009.

O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, defendeu a redução das desigualdades através do estímulo e indução do aumento das fronteiras agrícola e mineral do país. “Isto tudo é possível sem abater um única árvore na Amazônia”, afirmou. Passos anunciou a expansão da malha ferroviária do país em 12.000km, nos próximos anos, e investimentos de R$ 1,5 bilhão, em conjunto com o governo de São Paulo, para aumentar a capacidade da hidrovia do Tietê.

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