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Comuna da Luvemba aposta na comercialização de peixe

O projecto de aquicultura, denominado por Cañogoma, da comuna da Luvemba, município do Bailundo (Huambo), pretende passar, no presente ano, para a fase de comercialização de peixe, no quadro do reforço da capacidade de fornecimento do produto à população.

O facto foi avançado em declarações à ANGOP por um dos responsáveis do projecto em curso desde 2016, Elias Tchipopiakulo, que referiu, na ocasião, que a pretensão é motivada pelos elevados níveis de produção alcançados até ao momento.

Nesta senda, informou que os níveis actuais estimam-se em seis mil peixe por cada um dos seis tanques já repovoados, de um total de 45 previstos, numa área de mais de 100 metros quadrados.

Elias Tchipopiakulo referiu que as acções para a efectivação do projecto de comercialização do peixe da espécie de tilápia, decorrem a bom ritmo, com a instalação, na vila municipal do Bailundo, a 75 quilómetros da cidade do Huambo, de quatro frigoríficos com a capacidade, cada um, de 20 toneladas.

Disse que com a efectivação deste processo, a nível do mercado local e nacional, pretende relançar os seus objectivos de fomentar a prática da aquicultura na região e contribuir para o desenvolvimento da economia local.

Neste vertente, fez saber que a meta passa por disponibilizar, em média mensal, 25 a 30 toneladas de peixe, com um peso estimado entre 400 a 500 gramas, tendo em conta a melhoria da dieta alimentar da população e da redução das importações desta qualidade de pescado.

Com um investimento global de 500 milhões de kwanzas, o projecto criou nove postos de trabalho directo, no âmbito dos esforços de redução do desemprego e combate à pobreza na comuna da Luvemba, 107 quilómetros do centro da cidade do Huambo.

Com mil e 590 metros quadrados, os seus 65 mil habitantes da Luvemba são na sua maioria camponeses, que fazem da agricultura principal fonte de sustento.