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O novo perfil da infraestrutura na América Latina

Cerca de 75% dos objetivos de desenvolvimento sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU) estão dependendo da capacidade de planejar, construir, aprimorar e gerenciar ativos de infraestrutura. O tamanho da oportunidade é significativo e o mercado está aberto agora para a comunidade internacional, principalmente, para a América Latina. Para atender a essa nova realidade, duas tendências emergentes de infraestrutura estão se tornando predominantes. O crescimento do mercado emergente e a importância da sustentabilidade são os temas mais discutidos pelo setor atualmente, vêm fundamentando as decisões tomadas e criando um novo perfil de investidores para a indústria.

No que diz respeito à América Latina, esse é um momento bom para a indústria de infraestrutura pois coincide com o fato de os governos latino-americanos estarem procurando novos investidores que complementem ou substituam os players locais e regionais, muitos dos quais foram citados em escândalos de corrupção. Nesse contexto, os governantes agora precisam criar um novo mercado privado disposto a trabalhar com o setor público para preencher as lacunas significativas no setor. Além disso, esses governos têm buscado fazer alterações em normas regulatórias para que estas estejam mais próximas das melhores práticas internacionais. Pela primeira vez em anos, vemos governos implementando mecanismos para atrair financiamento privado.

No que diz respeito à estruturação de projetos, o Brasil está implementando uma metodologia elaborada pelo Tesouro do Reino Unido, para que assim o país seja capaz de diminuir a discrepância entre as práticas utilizadas e as implementadas internacionalmente, e aprimorar a qualidade dos projetos antes que eles sejam lançados no mercado. Além disso, o país também está mudando as regras financeiras para atrair financiamento privado, um grande avanço para que os projetos cheguem melhores ao mercado.

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