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RIO DE JANEIRO, BRASIL

Portos da CDRJ movimentaram 63,8 milhões de toneladas em 2018

Administrados pela Companhia Docas do Rio de Janeiro, os Portos do Rio de Janeiro, Itaguaí e Niterói obtiveram um crescimento expressivo na movimentação de cargas em 2018, fechando o ano com o recorde de 63,8 milhões de toneladas. O número representa um aumento de 7% em relação a 2017, quando foram movimentadas 59,6 milhões de toneladas.

O acréscimo, em toneladas, de 22,6% da carga conteinerizada e de 5,5% dos Granéis Sólidos influenciou a evolução do total movimentado pela Companhia. O trigo (aumento de 16%), o sal (114%), o gesso (56%), Roll-on/Roll-of (19%) e a carga conteinerizada (22,6%) foram os produtos com os acréscimos de maior destaque.

O Porto do Rio de Janeiro registrou um crescimento expressivo de 12,1% na movimentação total, que atingiu a marca de 7.127.318 toneladas. Na carga conteinerizada, o destaque foi o aumento de 73% na importação de longo curso da Arrendatária Libra. No caso da Arrendatária Multiterminais, tanto a importação como a exportação de longo curso registraram aumento de 29% e 14%, respectivamente.

Já o Porto de Itaguaí, com 56.604.586 toneladas movimentadas, registrou um aumento de 6,5% em relação ao ano anterior. Destaque para o crescimento de 5,4% na movimentação de granéis sólidos, ocasionado pela ampliação da exportação do minério de ferro em 8%. Destaque ainda maior para o expressivo crescimento de 33,4% na movimentação de contêineres. A arrendatária Sepetiba Tecon movimentou o equivalente a 4.034.128 toneladas em 2018, ante pouco mais de 3 milhões em 2017. Essa tonelagem foi derivada da movimentação de 415.907 TEUs, ante 246.033 TEUs movimentados entre janeiro e dezembro de 2017.
Como um todo, a CDRJ movimentou o equivalente a 763.688 TEUs nas duas unidades (Rio de de Janeiro e Itaguaí), o que representa um incremento de 25,3% em relação ao ano anterior.

Apesar da pequena representatividade em termos de tonelada movimentada (44.603), o Porto de Niterói alcançou um crescimento 101,6%, em relação ao ano de 2017, atribuído à demanda da atividade offshore.