MACAU - CHINA

Executivo de Macau quer explorar desenvolvimento das indústrias marítimas

Explorar novos pólos capazes de fomentarem o crescimento económico e o desenvolvimento de indústrias marítimas emergentes são os objectivos do Executivo de Macau. Este desígnio pretende dar um renovado dinamismo ao conceito ‘Um Centro, Uma Plataforma’, afirmou o líder do Executivo, Fernando Chui Sai-on.

 

«Criar condições e oportunidades para Macau desenvolver projectos ligados ao mar»

Ao discursar durante a cerimónia de abertura da Conferência Internacional sobre Gestão, Utilização e Desenvolvimento das Áreas Marítimas, Chui Sai-on recordou que o governo central da China concedeu em 2015 a Macau a gestão de 85 quilómetros quadrados de área marítima, algo que não acontecia há centenas de anos. A jurisdição sobre esta área marítima vai, segundo Sai-on, «criar novas condições e oportunidades para desenvolver projectos ligados ao mar e dele tirar proveitos e prosperar».

«No contexto do planeamento e da construção da Grande Baía Guangdong – Hong Kong – Macau e na sequência da entrada em funcionamento da Ponte Hong Kong – Zhuhai – Macau, a posse de 85 quilómetros quadrados de área marítima é uma das condições essenciais para a participação na construção da Grande Baía Guangdong – Hong Kong – Macau, uma vez que irá abrir um novo espaço para o desenvolvimento adequado e diversificado da economia de Macau», disse, citado pelo portal ‘Macauhub’.

«Gerir, aproveitar e desenvolver, eficazmente, as nossas águas marítimas, não só representa uma meta para o desenvolvimento de Macau, mas também constitui parte importante da estratégia da construção da China como potência marítima», afirmou.

Nova área será desenvolvida até 2036

A nova área, apelidada de «quarto espaço», será desenvolvida em três fases até 2036 – «O objectivo a médio prazo do planeamento, entre 5 e 10 anos, passa por desenvolver o «quarto espaço» para que a sociedade de desta região e as futuras gerações possam ter novos espaços para o desenvolvimento. E a longo prazo, entre 10 e 20 anos, pela integração nas estratégias nacionais», explicou chefe-adjunto do “Grupo de Trabalho para Planeamento a Médio e a Longo Prazo da Utilização e Desenvolvimento das Áreas Marítimas” da RAEM e Coordenador do Gabinete de Estudo das Políticas, Mi Jian.

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