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Pirataria no Golfo da Guiné aumenta

O International Marime Bureau (IMB) da Câmara Internacional do Comércio (International Chamber of Commerce, ou ICC) revelou que em 2017 ocorreram 10 incidentes de rapto envolvendo 65 tripulantes, nas águas da África Ocidental. Ainda que não tenha havido nenhuma situação de sequestro do navio (tomar o controlo do navio durante uma viagem, empregando violência) no Golfo da Guiné durante o mesmo ano, segundo o Safety4Sea.

No entanto, a situação no Golfo da Guiné tem piorado – três navios tanque foram recentemente sequestrados, um deles perto de Cotonou, conseguiu informar o Centro de Marinha de Benin, que enviou ao local, imediatamente, três navios patrulha.

Na Costa Ocidental Africana foram reportados quatro incidentes só este mês – com navios tanque e embarcações de pesca – dos quais apenas um saiu ileso, bem como a sua tripulação. Num dos últimos, no dia 19 de Fevereiro, na Nigéria, seis piratas armados, num barco com velocidade, aproximaram-se e tentaram entrar a bordo, mas o comandante accionou o alarme, fechou as portas de acesso e evitou o assalto, até à chegada da Marinha da Nigéria, momento em que os piratas pararam de disparar contra o navio e se afastaram.

A pirataria e o assalto à mão armada na região do Golfo da Guiné estão a tornar-se um problema crescente para o sector marítimo devido ao recente aumento da actividade no Golfo da Guiné, em comparação com o declínio demonstrado noutras áreas, como a Somália. Sobretudo quando no Golfo da Guiné, ao contrário da Somália, onde o método principal é o sequestro, há também ataques violentos para roubar bens a bordo. Nesse sentido, o ministro Indiano do Transporte Marítimo emitiu uma circular para avisar os operadores de navios para o perigo persistente do Golfo da Guiné.

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