Moçambique

Governo moçambicano e Cornelder acordam extensão da concessão do Porto da Beira

Está fechada o prolongamento do prazo da concessão da gestão do Porto da Beira, favor da Cornelder de Moçambique: o governo moçambicano aprovou a extensão, por mais 10 anos, da concessão do porto da província de Sofala, revelou, em Maputo, Ana Camoana, porta-voz do Conselho de Ministros (na foto).

Cornelder deverá investir para aumentar capacidade dos terminais da Beira

Ana Comoana afirmou que a luz verde – dada pelo Conselho de Ministros – inclui a recomendação de que a empresa concessionária avance com investimentos no sentido de aumentar a capacidade de processamento dos terminais de contentores e ‘multi-purpose‘ no porto da capital daquela província.

«Espera-se que com os investimentos a serem realizados pela concessionária o porto da Beira possa aumentar a carga processada de e para os países da região sem acesso directo ao mar e contribuir ainda para o aparecimento de novas linhas de navegação», declarou a porta-voz e vice-ministra da Cultura e Turismo.

Extensão de 10 anos garantirá rentabilização de investimentos na zona

Segundo Ana Comoana, esta prorrogação (acompanhada dos devidos investimentos) será suficiente para garantir que o Porto da Beira viabilizará e rentabilizará os investimentos públicos na zona, concretamente a recuperação e ampliação da Estrada Nacional Número 6 e o plano de restauração da linha férrea de Machipanda.

Refira-se que o vigente contracto de concessão da gestão do Porto da Beira foi assinado em 1998 e é valido por 25 anos, terminando assim em 2023. A Cornelder de Moçambique, empresa que viu o prazo prolongado, trata-se de uma parceria público-privada entre a estatal Portos e Caminhos-de-Ferro de Moçambique e o grupo Cornelder Holding dos Países Baixos.

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