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Huíla: Pescadores carecem de materiais para actividade

A falta de novos instrumentos de trabalho para a prática da pesca continental na Huíla condiciona o trabalho dos pescadores e das associações controladas pela secção de Pescas e Ambiente, da Direcção Provincial da Agricultura na região.

 

Em declarações à Angop, no Lubango, a responsável da secção, Flora Fernandes, afirmou que o material que os pescadores usam, mesmo sem avançar o número de profissionais, é de 2009, ano em que foram distribuídas algumas canoas a remo e a motor, bem como redes de pesca e outros, que a atualmente já se encontram danificados, obrigando muitos a utilizarem mosquiteiros como rede.

“Já se fez a solicitação ao ministério da tutela, mas até ao momento estamos a aguardar. Enquanto isso vai se fazendo uma pesca tradicional com cestos”, disse.

Declarou que a pesca continental ainda não satisfaz na região, faltando igualmente um amadurecimento das pessoas que praticam, na prestação de contas ao Estado, para tomarem conhecimento que eles existem e exercem a actividade.

“A falta de formação também constitui um impasse, pois temos projectos de incentivar os associados para passarem por uma formação de refrescamento, mesmo já com a prática precisam de fazer actualizações e a direcção não tem condições para promover esses actos ”, considerou.

Salientou que a Huíla tem uma rede hidrográfica rica e em quase todos os municípios tem lagoas, riachos, bem como uma água favorável para a prática da pesca sem constrangimentos.

No primeiro semestre do ano em curso a pesca continental na província teve um total de 23 mil e 478 quilos de peixe, em que os mais pescados foram as espécies da quimaia e o bagre.

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