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Centro de Formação do CFL custa mais de USD 14 milhões

Catorze milhões e 86 mil dólares norte-americanos é o valor investido no Centro de Formação do Caminho de Ferro de Luanda (CFL), inaugurado dia 10 na localidade de Catete, município de Icolo e Bengo, província de Luanda.

 

A inauguração do empreendimento, efectuada pelo ministro dos Transportes, Augusto da Silva Tomás, enquadrou-se no lançamento do projecto de duplicação do Caminho de Ferro de Luanda no troço Bungo-Baia, cuja consignação foi feita no mesmo dia.

O centro, construído entre Setembro de 2015 a Maio de 2017, comporta cinco estruturas, nomeadamente o edifício de ensino, dormitório, laboratório de materiais, casa de força e guarita.

O centro de formação do CFL conta também com arruamentos, quadra desportiva, áreas de fornecimento e montagem de mobiliários e equipamentos de telecomunicação e sinalização, bem como os serviços de formação de operação e utilização dos equipamentos instalados.

Em declarações à imprensa, o ministro Augusto da Silva Tomás disse que a instituição vai acolher 300 estudantes internos, mas tem capacidade para o dobro em regime de externato.

Argumentou que a criação do centro se insere na necessidade de formar primeiro o homem, por ser a força motriz para fazer mover as estruturas. “Cuidar da formação daqueles que garantem o funcionamento do sector ferroviário em Angola é a prioridade”, completou o governante.

Com o centro de formação do CFL, segundo o ministro, dá-se um passo gigante no domínio da manutenção ferroviária e da criação de condições em todas áreas da cadeia de valor ferroviário, para que nada falte a nível de quadros capacitados para o melhor aproveitamento e rentabilização dos investimentos do governo a nível do sector (ferroviário) em angolano.

Augusto Tomás afirmou que o centro está pronto para funcionar, mas só arrancará em 2018, pois agora estão a ser tratados aspectos administrativos e legais, visando organizar a instituição do ponto de vista regulamentar.

A formação a ser prestada será de nível médio e específica para o sector ferroviário, mas na óptica do ministro, pela qualidade técnica e operacional que o centro apresenta poderá ser usado de forma mais abrangente.

“ Além do sector ferroviário em si, poderá utilizar outra componente do sector do transportes - transportes terrestres e logística em ensino médio, que fará depois a ponte com o Instituto Superior de Gestão dos Transportes (ISGT), a funcionar na zona da Camama, em Luanda”, exemplificou.

Actualmente, Angola conta com três centros de formação ferroviária da mesma natureza, sendo o de Luanda, Huambo e Huíla - os últimos ainda por inaugurar.

O centro de formação do CFL foi construído pela empresa China Railway Internacional Group.

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