Moçambique

Presidente de Moçambique aposta na navegação de cabotagem

O Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, disse aos quadros técnicos do Ministério dos Transportes e Comunicações (MTC) que o governo está impaciente com a lentidão na introdução da cabotagem em Moçambique, cuja concretização poderá contribuir para diversificar a matriz de transporte.

A impaciência de Nyusi foi expressa na sessão do Conselho Consultivo do MTC, no âmbito da recente visita àquela instituição inserida na "ofensiva" que está a realizar aos diversos ministérios que compõem o governo.

"O governo está impaciente com a lentidão na introdução da cabotagem em Moçambique, escrevam isso na vossa matriz de trabalho", afirmou o presidente, citado pela agência AIM.

O ministro do pelouro, Carlos Mesquita, garantiu estar a criar condições para o início, ainda no ano em curso, da cabotagem marítima visando reduzir as assimetrias no que tange a competitividade e, por conseguinte, gerar benefícios nos preços das mercadorias que chegam às populações.

A cabotagem marítima constitui uma das apostas do Governo na promoção do transporte marítimo ao longo da costa e descongestionar as estradas nacionais, associado às vantagens de economias de escala, facto que poderá reduzir o custo dos produtos.

Através desta matriz de transporte, pretende-se garantir a utilização do mar como rota entre os portos nacionais, privilegiar economias de escala e promover a redução dos preços dos produtos, tornando-os mais acessíveis à população.

No ano transacto, a Transmarítima SA lançou um concurso público para a contratação de um parceiro para viabilizar o programa de cabotagem em Moçambique.

O objectivo é formar uma "joint-venture" com uma entidade privada com capacidade de financiar, operar, gerir, manter, desenvolver e optimizar o seu próprio custo no transporte marítimo de cabotagem.

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