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Língua portuguesa entre as mais poderosas do mundo

O ‘Power Language Index’ destacou o Português como uma das dez línguas mais poderosas a nível mundial. Brilhamos na capacidade de participar numa economia e na aptidão para o diálogo.

Thanks, 謝謝,merci, gracias, شكر , спасибо , dank, 感謝,obrigada, धन्यवाद, Power Language Index! Entre os mais de seis mil idiomas utilizados atualmente, apenas 15 têm o número suficiente de falantes para serem considerados os mais falados no mundo e somente dez acarretam o título de mais poderosas. Portugal está lista.

De acordo com o Power Language Index (PLI), divulgado pelo Fórum Económico Mundial, o nosso país encontra-se na nona posição do ‘ranking’ das dez línguas mais poderosas do mundo, ou seja, aquelas que os autores consideram ser as que têm mais utilidade. Para medir essa característica, os responsáveis pelo estudo estatístico vão mais longe e perguntam aos leitores o seguinte: “Se um alienígena viesse ao Planeta Terra, qual seria a língua o capacitaria de se envolver plenamente com os humanos?”.

O PLI mede a utilidade de uma linguagem para um ser humano representativo e não para um indivíduo em particular. Nesse sentido, o índice teve em conta uma série de critérios, cuja importância de cada um varia: geografia (capacidade de viajar – 22,5%), economia (capacidade de participar numa economia – 22,5%), comunicação (capacidade de diálogo – 22,5%), conhecimento e meios de comunicação (capacidade de consumir conhecimentos e media – 22,5%) e diplomacia (capacidade de se alicerçar nas relações internacionais -10%).


Curiosamente, as seis línguas mais ponderosas correspondem às seis línguas oficiais da Organização das Nações Unidas. A tabela (reproduzida em baixo) é encabeçada pelo Inglês, como seria expectável, seguindo-se o Mandarim e o Francês.

O tema da conferência de Davos deste ano, que aconteceu entre dias 17, 18, 19 e 20 de janeiro, teve como tema Responsive and Responsible Leadership. Contigo, a questão da globalização esteve presente na maioria dos debates.

No programa de 2017 pode ler-se: “A emergência de um mundo multipolar não pode ser desculpa para indecisão e inércia, razão pela qual é imperativo que os líderes respondam de forma coletiva com ações credíveis para melhorar o estado do mundo. (…) Juntando-nos no início do ano, podemos moldar o futuro e unir este esforço global em design, criação e colaboração”.

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