Ambiente

ANGOLA

Autoridades ambientais apostam em áreas marítimas de conservação transfronteiriça

O Ministério do Ambiente, no quadro das suas estratégias de preservação e conservação da biodiversidade angolana e do aproveitamento racional dos recursos naturais disponíveis, com os parceiros, prevê, para 2016, criar as duas primeiras zonas transfronteiriças marítimas ao longo do atlântico.

Trata-se da área da foz do Rio Congo (Rio Zaire), isto é, entre Angola e a República Democrática do Congo, onde estão concentrados grandes mangais e ilhas que precisam de ser protegidos da acção humana. Outra zona será junto da foz do Rio Cunene/Namíbia, onde já se começaram a efectuar projecções, por parte do Ministério do Ambiente e parceiros para a sua efectividade.

Estas zonas serão previamente delimitadas para uma melhor protecção dos seus recursos, de acordo com o director nacional da Biodiversidade e Áreas de Conservação, Joaquim Manuel.

Esta actividade é consequência de trabalhos feitos em 2015, em torno dos projectos e planos das actuais áreas de conservação transfronteiriças, como a da floresta de Maiombe, que envolve o Congo Democrático, Congo e Gabão, as do Iona/Skeleton Cost (Angola/Namíbia), Muswma (Moxico/Zâmbia) e do projecto Okavango /Zambeze, envolvendo Namíbia, Zâmbia, Zimbabwe e Botswana, além de Angola.

Um dos objectivos é promover o eco-turismo com o envolvimento das comunidades que dependem dos recursos proporcionados pela natureza.

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