Guiné-Bissau

Guiné-Bissau acede a cabo submarino

A Guiné-Bissau prevê ter a­cesso ao cabo submarino de telecomunicações dentro de um período máximo de dois anos, disse em Washington o ministro da Economia e Finanças guineense, Geraldo Martins (na foto).

O ministro afirmou que o acesso ao novo sistema de cabos submarinos ACE (“Africa Coast to Europe”) é possível através de um crédito bonificado do Banco Mundial.
Orçado em cerca de 35 milhões de dólares (3.839 milhões de kwanzas), este montante pode ser aprovado pelo conselho da administração do Banco Mundial até Dezembro deste ano. A criação deste sistema de cabos submarinos ACE, um consórcio de 16 empresas, teve um investimento inicial de 700 milhões de dólares (76.790 milhões de kwanzas) com extensão da França à África do Sul, estando em funcionamento desde 2012.
Com esta ligação, a Guiné-Bissau tem um aumento de capacidade de rede e uma maior capacidade de troca de comunicações, principalmente através de Internet de banda larga.

Investimento alemão

Empresários da Alemanha pretendem investir na agricultura, pescas e materiais de construção na Guiné-Bissau, disse o embaixador da Alemanha no ­final de uma audiência concedida pelo Presidente guineense, José Mário Vaz.
Bernard Kapman referiu que alguns agentes económicos alemães se sentem encorajados pelo ambiente político e económico tranquilo na Guiné-Bissau e anunciou que em breve uma missão empresarial alemã vai a Bissau para estabelecer contactos e identificar projectos de investimentos.
“Os alemães possuem capitais suficientes para investirem na Guiné-Bissau. Portanto, como uma das minhas tarefas, vou ajudar na mobilização de empresários alemães para virem aplicar os seus fundos aqui”, disse o diplomata germânico.
 

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