S. Tomé e Príncipe

São Tomé e Príncipe preocupado com agravamento da pirataria marítima

A ministra dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Comunidades de São Tomé e Príncipe associou o impacto da pirataria moderna no arquipélago aos flagelos dos pequenos países-ilha.

Na 3ª Conferência Internacional dos Pequenos Estados Insulares (Sids), em Apia, capital de Samoa (Oceânia), Natália Pedro Neto (na foto) lembrou que o chamado crime do século 21 movimenta imensos recursos.

"Está a ganhar proporções preocupantes e alarmantes como ilustram vários casos recentemente assinalados. Dentre os casos assinalados, no decorrer deste ano, contam-se mais de 90 sequestros. As ações são de uma agressividade muito violenta, realizadas essencialmente (por indivíduos) perigosamente armados. Recentemente, foram apreendidos pela guarda costeira são-tomense dois petroleiros que navegavam nas nossas águas territoriais sem autorização e alegadamente cometendo atos ilícitos penais", disse.

A governante mencionou a intervenção de "grandes grupos organizados e de máfias internacionais no crime e a deslocação do Corno de África para os mares sob a jurisdição de países da África Ocidental.

Realçou que para os atos de pirataria devem ser mobilizadas vontades e energias dos países para garantir a segurança nas costas marítimas por se tratar de um fenómeno global.

No evento, a ONU pediu aos mais de 3 mil representantes de governos, da sociedade civil, e da área de negócios, que apoiem o desenvolvimento sustentável nos países através de parcerias multilaterais.

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